A Arena Pantanal é um dos grandes exemplos de sustentabilidade, um estádio multiusos construído para o mundial de futebol no Brasil e adaptado ao clima local, muito quente no verão, a cidade de Cuiabá atinge temperaturas em torno dos 40°C.
Apesar da obra do estádio ter produzido mais de 41 mil toneladas de dióxido de carbono, foi projetado com sistema de reaproveitamento da água da chuva, ventilação e economia de energia para diminuir e compensar o impacto da obra.
Foto: Edson Rodrigues/Secopa-MT
O grande destaque da obra é a sua membrana sintética que envolve todo o estádio, evitando assim com que o sol bata diretamente na estrutura de betão, facilitando a climatização do ambiente.
Para manter o estádio arejado e mais fresco, o próprio desenho é diferente do habitual, é aberto nos cantos permitindo a ventilação do campo e das bancadas.
Além disso, para compensar as 232 árvores que foram retiradas da área para a construção da arena, outras 2080 foram plantadas num terreno de 18.600 m².
A Arena Pantanal foi reconhecida internacionalmente pelos conceitos de funcionalidade e sustentabilidade da obra, que custou R$570 milhões (189 milhões de Euros), segundo o Ministério Brasileiro do Desporto.
Muitas vezes, depois de grandes competições desportivas como Jogos Olímpicos ou Mundiais de Futebol, as estruturas e edifícios ficam abandonados e não são adaptados à cidade e às suas necessidades. Será que acontecerá o mesmo no Brasil?
Fonte: Green Nation.
Foto em destaque: Folha de S. Paulo
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