A COMUNICA 2016 que decorreu no dia 3 de novembro, contou com a presença de várias empresas e entidades fortemente ligadas a projetos de proteção e conservação da natureza, como são o caso da Lipor, Corticeira Amorim, REN, entre outras.
Tendo como temática a comunicação na área do ambiente, fez todo sentido que o evento estivesse ligado a um projeto na área da sustentabilidade, proteção e conservação da natureza. Desta forma, esta conferência, permitiu que todos os participantes pudessem conhecer toda a envolvente do Projeto Floresta Comum, um projeto que promove e apoia ações de produção e arborização com espécies florestais autóctones no território nacional, contribuindo e incentivando dessa forma a biodiversidade das florestas.
A conferência organizada em parceria com a Quercus, que também é um dos parceiros do projeto Floresta Comum, o evento permitiu que todos os participantes, com um pequeno gesto, pudessem dar o seu contributo às florestas portuguesas.
No dia do evento cada participante escolheu uma das árvores autóctones disponíveis (azinheira, sobreiro ou carvalho) que será plantada pela Quercus durante a próxima época de (re) arborização, que decorrerá de novembro de 2016 a fevereiro de 2017.
Veja aqui como correu a COMUNICA 2016: http://noctulachannel.com/comunica-2016-comunicacao-na-area-do-ambiente-um-sucesso/.
Qualquer questão, contacte info@noctulachannel.com
Em que Consiste o Projeto Floresta Comum?
Nascido em 2012, o Projeto Floresta Comum cria árvores autóctones nos viveiros do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, para distribuição gratuita pelos municípios e associações de baldios, contribuindo dessa forma, para reflorestação das nossas florestas.
O Floresta Comum tem como missão promover a produção, angariação e distribuição de árvores autóctones, a projectos que demonstrem motivação, comprovem competências e possuam os meios necessários para proceder ao plantio e cuidado das florestas que tencionam plantar.
O objetivo é fomentar e incentivar a criação de uma floresta com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços ecológicos, fazendo chegar os conhecimentos e as árvores às pessoas e instituições que têm disponibilidade e vontade de intervir.
Resultando de uma parceria entre a Quercus – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, este projeto pretende envolver e sensibilizar toda a comunidade, potenciando a criação de estruturas e redes locais de recuperação da floresta autóctone portuguesa.
A Floresta Comum é parcialmente financiada pelo projecto Green Cork – reciclagem de rolhas de cortiça, um programa desenvolvido pela Quercus, em parceria com a Corticeira Amorim, o Continente e a Biological. Tem como objectivo não só a transformação das rolhas usadas noutros produtos, mas, também, com o seu esforço de reciclagem, permitir o financiamento de parte do Programa “Floresta Comum”. Ao juntar rolhas para o GreenCork, está a contribuir para uma floresta comum.
O que é uma Floresta Autóctone?
Uma floresta autóctone é uma floresta de árvores originárias do próprio território. A floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso do carvalho, do medronheiro, do loureiro, da azinheira, do sobreiro, entre outras.
Vantagens da implementação do projeto Floresta Comum
Melhorar a composição da floresta portuguesa, com recurso a espécies autóctones começa a ter uma uma grande importância. Em comparação com as espécies introduzidas, esta floresta tem as seguintes vantagens:
- As florestas autóctones estão mais adaptadas às condições do solo e do clima do território, por isso são mais resistentes a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa, em comparação com espécies introduzidas;
- Ajudam a manter a fertilidade do espaço rural, o equilíbrio biológico das paisagens e a diversidade dos recursos genéticos;
- As florestas autóctones fazem parte do nosso ecossistema. São importantes lugares de refúgio e reprodução para um grande número de espécies animais autóctones, muitas delas também em vias de extinção;
- As florestas autóctones exercem um importante papel na regulação e melhoria do clima, bem como no sequestro de carbono da atmosfera contribuindo para a redução do efeito estufa.
- Regulam o ciclo hidrológico e a qualidade da água, formam solo e servem ainda de matéria-prima a produtos fundamentais na vida quotidiana;
- As florestas autóctones, embora de crescimento mais lento, quando bem desenvolvidas, são normalmente mais resistentes e resilientes aos incêndios florestais;
- Este aspecto, aliado ao fato destas espécies possuírem períodos de exploração mais longos, permitem o cumprimento dos objectivos de retenção de carbono previstos no protocolo de Quioto
Com 5 edições completas, o projeto Floresta Comum já ofereceu 445222 mil plantas de 60 espécies autóctones que foram plantadas em terrenos públicos e comunitários (baldios) em 162 municípios. Desde a primeira fase de candidaturas em 2012, tanto a solicitação como a oferta de plantas, tem vindo a aumentar.
Neste momento já está aberta uma nova fase de candidaturas, que termina a 30 de setembro de 2016, podendo candidatar-se as autarquias, outras entidades públicas e os órgãos gestores de baldios. As plantas estão disponíveis para a próxima época de (re) arborização, de novembro de 2016 a fevereiro de 2017.
Saiba como participar neste projeto aqui.
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