O lixo marinho é um dos grandes problemas ambientais do mundo. Além de contaminar a água, os resíduos são um grande perigo não só para as espécies marinhas, mas também para a nossa saúde e economia. Com vista a resolver o problema na sua origem, os australianos Andrew Turton e Pete Ceglinski, criaram um sistema que recolhe o lixo que fica a boiar na água, de forma simples e eficiente – Seabin.
Os inventores acreditam que o Seabin, que como o nome indica, é um caixote do lixo do mar, seja uma opção bastante eficiente para zonas costeiras, com muitas embarcações e pessoas, como marinas e docas.
Semelhante a um caixote do lixo comum, o Seabin é equipado com um reservatório que está ligado a uma bomba, esta suga a água e depois devolve-a ao mar. Todos os resíduos presentes na superfície do mar são sugados pelo sistema e ficam presos numa rede, até mesmo o óleo das embarcações é retirado da água no processo. É como se um ralo sugasse a água, filtrando os resíduos encontrados no caminho.
O equipamento, feito com materiais sustentáveis, consegue limpar a superfície das áreas com águas calmas, sem causar qualquer tipo de risco aos animais e plantas marinhas.
Para que o sistema seja produzido em larga escala, o projeto procurou financiamento coletivo através do site Indiegogo, dando-lhe o nome de “Cleaning the oceans one marina at a time”, ou seja, “Limpar os oceanos uma marina de cada vez“.
Os oceanos cobrem cerca de 70 % da superfície do nosso planeta e há lixo marinho praticamente por toda a parte. O lixo marinho, principalmente os plásticos, ameaça não só a saúde dos nossos mares e costas, mas também a nossa economia e as nossas comunidades. A maior parte desse lixo provém de atividades terrestres, se o eliminarmos na origem, muito menos chegará a alto mar.
O problema do plástico dos oceanos é cada vez mais falado e talvez por isso apareçam cada vez mais pessoas interessadas em resolvê-lo. Exemplo disso é o génio de 19 anos que arranjou uma solução para limpar os oceanos, ou a Ocean Sole, que é uma empresa que recolhe chinelos de borracha abandonado nas praias e transforma-os em brinquedos, jóias, esculturas e produtos de decoração.
Outros projetos artísticos ou de conceito tentam chamar a atenção para a quantidade de resíduos que se encontram nos mares. Por exemplo, a marca de roupa desportiva Adidas, criou umas sapatilhas com redes de pesca abandonadas. Ou a dupla de criativos que criou um banco com plástico que recolheu em viagens com pescadores.
Também os rios sofrem com a quantidade de lixo existente, destruindo ecossistemas e matando os peixes. Uma Organização Não Governamental (ONG) inglesa criou um sapato com lixo recolhido do Rio Tamisa para chamar atenção para a poluição do rio.
Descobre a história de um grupo bastante invulgar de náufragos que deu à costa no norte da França em 2007, milhares de patinhos de borracha.
Fonte: Ciclo Vivo
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