Pelo menos 1,2 mil milhões de pessoas no mundo ainda vivem sem acesso à energia elétrica, tendo que recorrer a lanternas de querosene, cujo fumo é extremamente prejudicial à saúde, para iluminarem a sua casa. Mas uma invenção pode ajudar a mudar este cenário, o SolarPuff, uma lanterna solar que leva luz de forma segura e acessível a quem mais precisa.

O design do aparelho baseia-se nos princípios da técnica japonesa de dobragem de papel, origami: com um simples puxão, a lanterna solar passa da forma de um envelope espalmado para uma caixinha que difunde a luz no ambiente.

Toda a energia que ilumina a lanterna vem de finas placas solares agarradas à estrutura que alimentam uma bateria. Quatro horas de recarga ao sol garantem de 8 a 10 horas de luz durante a noite.

A criadora da lanterna, Alice Min Soo Chun, designer e professora da Parsons – The New School for Design, quis criar algo que poderia ser utilizado nos esforços de socorro após o terremoto de 2010 que atingiu o Haiti.

Portátil e leve, o aparelho torna-se um aliado em situações de emergência, como uma catástrofe natural. Por ser dobrável, a lanterna solar SolarPuff pode ser armazenada em grande quantidade dentro de uma caixa.

Outro exemplo de iluminação em zonas sem eletricidade foi criada por um grupo de mulheres sul-africanas, o Rethaka, que pretende mudar essa realidade através de material escolar inovador – uma mochila com placa solar. Batizados de Repurpose, os acessórios escolares são feitos a partir de sacos de plástico usados. Cada mochila tem uma lanterna solar, que se carrega durante o dia e que dá luz à noite.

São várias as organizações que ajudam crianças desfavorecidas e estudantes pelo mundo. Uma delas é a organização não governamental sem fins lucrativos Aarambh, na Índia, que criou uma secretária de cartão usado multifunções, uma pequena mesa que se converte uma mochila.

Este artigo foi sugerido pela página de Facebook Aula CNT.

Fonte: Exame