Pelo menos 1,2 mil milhões de pessoas no mundo ainda vivem sem acesso à eletricidade, tendo que recorrer a lanternas de querosene, cujo fumo é extremamente prejudicial à saúde, para iluminarem a sua casa.
Para dar resposta a este problema, uma equipa de engenheiros do Reino Unido desenvolveu um dispositivo inovador, a GravityLight. A inovação reside no facto de esta fantástica lâmpada funcionar sem qualquer bateria, eletricidade ou luz solar, acende apenas através da força da gravidade.
O sistema da GravityLight, parece-se com o utilizado nas lanternas que funcionam a dínamo. Mas, em vez de girar uma manivela durante dez minutos para produzir luz, esta lâmpada é alimentada pela gravidade.
Como funciona a GravityLight
Para fazer o dispositivo funcionar, basta adicionar 12 kg de qualquer coisa (pedras, areia, etc…) a uma das extremidades do fio da lâmpada. Puxa-se uma corda, elevando o peso, e, com a força da gravidade, o peso desce devagar, movimentando uma engrenagem que produz energia e ilumina uma luz LED.
Quando o peso chega ao chão, é só repetir o processo. A luz pode durar entre 20 a 30 minutos para cada ciclo.
O projeto quer ajudar famílias de países em desenvolvimento que não têm acesso à eletricidade, com atenção especial para as famílias do Quénia, país no qual esperam criar empregos com a produção local de GravityLights.
Outras vantagens desta lâmpada quando comparada com as lanternas a querosene, é o baixo custo, cerca de 10 dólares (menos de 9 Euros, e pouco mais que 30 Reais), o risco de incêndio é praticamente nulo e a lâmpada não liberta qualquer substância tóxica quer para o ambiente quer para a saúde.
A equipa criou uma campanha de crowdfunding na plataforma Indiegogo, com o propósito de conseguir financiamento para a segunda versão da GravityLight, cuja luz é mais intensa que a primeira versão, dura mais tempo e o sistema é mais simples.
Surgem cada vez mais projetos para melhorar a qualidade de vida de pessoas que vivem em dificuldade. Outro exemplo de iluminação em zonas sem eletricidade foi criada por um grupo de mulheres sul-africanas, o Rethaka, que pretende mudar essa realidade através de material escolar inovador – uma mochila com placa solar. Batizados de Repurpose, os acessórios escolares são feitos a partir de sacos de plástico usados. Cada mochila tem uma lanterna solar, que se carrega durante o dia e que dá luz à noite.
O SolarPuff também quer fazer a diferença em zonas sem acesso à eletricidade, como em situações de emergência, como uma catástrofe natural. O SolarPuff é uma lanterna solar que se pode espalmar e que leva luz de forma segura e acessível a quem mais precisa.
Fontes: Shifter, Diário Digital
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