O Centro Hogewey na Holanda está a ajudar doentes com demência através da criação de uma vila segura onde podem andar livremente e ter uma vida normal.
A vila fechada de Hogewey, localizada na cidade de Weesp, tem tudo, desde uma mercearia, parques, um restaurante, um bar e um teatro. Existem 23 casas, onde vivem 152 seniores que sofrem de demência e Alzheimer.
Este espaço, criado pelos arquitetos Molenaar&Bol&VanDillen, custou ao governo Holandês 17,8 milhões de euros, com 1,5 milhões adicionais de organizações locais. O custo de uma residência é cerca de 5000 € por mês.
No Centro Hogewey são criadas condições para os moradores de modo a que sejam desafiados através de incentivos reconhecíveis para permanecerem ativos. Os idosos vivem em grupos de até sete residentes com interesses e origens comuns, tendo em conta o estilo de vida que tinham, nomeadamente urbano, artesanal, cristão, caseiro, entre outros.
O design interior das casas não se assemelha de todo a um lar de idosos ou centro de dia, antes pelo contrário. As residências assemelham-se a casas reais, e cada uma tem uma decoração diferente, considerando o estilo de vida do grupo de residentes.
Por exemplo, para as pessoas com estilo de vida caseiro, os cuidados a ter com a família e o serviço doméstico sempre foram importantes. Quem quer que se sente com eles pode juntar-se a dobrar roupa ou descascar batatas. Nestas casas, o ambiente é acolhedor e caloroso, e os jogos tradicionais são disputados regularmente. A cozinha holandesa tradicional é favorecida entre os moradores, que consiste em batatas, carne e vegetais frescos. Os aniversários são comemorados extensivamente com café e bolo.
Os auxiliares do Centro Hogewey vestem-se com roupas normais para parecerem pessoas comuns. Por esta razão, os residentes tratam-nos muitas vezes como vizinhos ou empregados.
Este é um caso de sucesso no tratamento de doentes com demência, uma doença que afeta 160 mil pessoas em Portugal e mais de 44 milhões a nível mundial.
Muitas vezes é difícil comunicar com pessoas com demência, que deixam de conseguir fazer simples tarefas do dia-a-dia e esquecem-se até dos familiares mais próximos. Uma jovem designer portuguesa, que tinha esta dificuldade com os avós, começou a investigar a doença e formas que pudessem ajudar na sua comunicação. Durante essa investigação criou várias formas práticas de comunicar com doentes de Alzheimer, nomeadamente um jogo de cartas com a família.
Existem várias doenças que causam demência. A doença de Alzheimer é a mais comum, seguida pela demência vascular, demência fronto-temporal e demência com corpos de Lewy.
A doença de Alzheimer causa uma deterioração progressiva e irreversível de funções cognitivas como memória, atenção, concentração, linguagem ou pensamento.
Fotografias: Bored Panda
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