No inverno, as constipações, gripes e outras doenças atacam-nos e deixam o nosso organismo com as defesas em baixa. Mas agora, graças ao trabalho de investigadores em todo o mundo, ganhámos um reforço nessa luta. Descobre os três adesivos curativos mais inovadores e promissores do momento:
1- Curativos que ficam verdes
Não é fácil diagnosticar quando uma ferida está infetada. Por precaução, os médicos indicam que o paciente tome antibióticos para não correr riscos de ficar doente, mas seria melhor não tomarmos medicamentos quando não precisamos.
Investigadores da Universidade de Bath, no Reino Unido, desenvolveram um curativo que muda de cor na presença de bactérias. Ainda em fase de testes em humanos, o curativo possui um gel que se torna verde-fluorescente na presença de bactérias que causam doenças. Funciona como um diagnóstico antecipado, impede a infeção de se alastrar pelo resto do corpo e poupa-nos de antibióticos sem que seja realmente preciso.
2- Adesivo analgésico de Ibuprofeno
Uma colaboração entre cientistas da Universidade de Warwick, no Reino Unido e a empresa Medherant, resultou num adesivo impregnado com um medicamento para as dores (Ibuprofeno).
Ao entrar em contato com a pele, o adesivo vai libertando o remédio e acaba com o sofrimento durante 12 horas. Para além de evitar danos ao estômago, como ocorre às vezes com os comprimidos ingeridos, o adesivo analgésico permitirá que o medicamento atue somente onde há dor e numa dosagem constante.
Esta inovação também abre portas para uma gama de outros produtos de ação prolongada de combate à dor e é uma esperança para doentes crónicos de artrite, dores nas costas, entre outros.
3- Penso que acelera a cura das feridas
Por último, mas não menos interessante, é o curativo que repele bactérias. Desenvolvido por investigadores da Swinburne University of Technology, o penso possui fibras minúsculas que “agarram” as bactérias, fazendo com que a ferida cure mais depressa, acelerando a cicatrização. O penso é feito com fibras cujos fios são 100 vezes mais finos que um fio de cabelo humano.
Nos testes com bactérias que se costumam encontrar em infeções, como Staphylococcus aureus e Escherichia coli, os cientistas verificaram que as bactérias aderiram à malha, deixando assim de aderir à ferida do paciente.
Estes dispositivos ainda estão em testes, mas os seus criadores estimam que estarão disponíveis nos próximos anos. E nós torcemos para que estejam ao alcance de quem mais precisa.
Este texto foi escrito pela equipa do Blog Eat Innovation, um site sobre as coisas incríveis que se fazem na área alimentar.
Fontes: MIT Technology Review, University of Warwick, Gizmodo, Swinburne University, IFLScience
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