Na América do Norte, investigadores descobriram que os corvos ajudam lobos a caçar, guiando-os até à sua próxima refeição.
Os corvos são considerados animais extremamente inteligentes, utilizam ferramentas e conseguem resolver quebra-cabeças. Talvez seja por essa razão que conseguem exercer tanta influência nos lobos.
No passado, os lobos foram considerados muito perigosos e quase foram aniquilados em várias partes do mundo, nomeadamente na América do Norte, na década de 1970. No entanto, têm vindo a recuperar terreno.
Um dos casos de sucesso é a reintrodução de lobos no Yellowstone National Park, que tem tido um efeito muito benéfico e estabilizador sobre o ecossistema local, especialmente nos animais que comem os restos de alimentos (necrófagos), como os corvos, deixados pelos carnívoros caçadores.
Mesmo quando não existiam lobos no local, muitos herbívoros morriam de fome, principalmente no final do inverno, devido às grandes camadas de neve, que não permitem chegar à vegetação.
Ao contrário de outros animais, como os ursos, os lobos tendem a afastar-se do animal caçado depois de estarem de barriga cheia, um hábito que beneficia outros animais do ecossistema pois permite que se aproximem para comer os restos.
Antes da reintrodução dos lobos em Yellowstone, havia muitas mortes de veados e alces no final do inverno. No entanto, esta grande quantidade de carne num curto espaço de tempo, acabava por apodrecer porque os poucos corvos que sobreviviam aos meses de inverno não os conseguiam comer atempadamente.
Com a presença dos lobos no parque natural, a morte dos herbívoros passou a acontecer mais espaçada no tempo, providenciando refeições de forma regular aos corvos.
Estas aves aprenderam a maximizar as sobras que os lobos deixam depois de comer. Durante o inverno, os corvos pousam a fazem barulho perto dos veados, com o objetivo de chamar a atenção dos lobos, orientando-os para a sua próxima refeição.
Talvez seja pela ajuda que os corvos dão aos lobos na caçada que estes sejam surpreendentemente tolerantes com as aves a alimentarem-se perto deles.
Infelizmente, em Portugal, o Lobo-ibérico encontra-se apenas em duas zonas do país e está “em perigo” (EN) de extinção. Apesar dos esforços de conservação, tanto em Portugal como em Espanha, e de ser ilegal, este animal continua a ser abatido por caçadores, em 2013 foram abatidos 5 lobos num grupo de apenas 300.
Apesar de tudo, a população de lobo está a aumentar em Portugal, na zona de entre o sul do Douro e o norte do Tejo, um fenómeno que também se verifica noutros locais da Europa, afirma Francisco Fonseca, presidente do Grupo Lobo.
Se quiseres ajudar, podes apadrinhar um dos lobos do Centro de Recuperação do Lobo Ibérico! Contacta o Grupo Lobo – Associação para a Conservação do Lobo e do seu Ecossistema.
Se gostas de corvos, descobre o que se passou em Tóquio: devido à falta de árvores e consequentemente de galhos e ramos, estas aves construíram os ninhos com cruzetas da roupa.
Fontes: UC Berkeley News, Hype Science, listverse
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