Muitas das invenções que mudaram o mundo foram descobertas por acaso, este é mais um desses casos: dois cientistas americanos fizeram uma descoberta que poderá levar à criação de uma superbateria revolucionária, feita com o mesmo material que usamos nos lápis para escrever, Óxido de Grafeno. Esta invenção pode mudar a maneira como vivemos o nosso dia-a-dia, tornando-nos menos dependentes da energia das baterias, carregando a bateria do telemóvel em segundos e do carro elétrico em minutos!
Formado através do Óxido de Grafeno, substância também usada na extração de substâncias poluentes e radioativas das águas afetadas pelo acidente nuclear de Fukushima, o grafeno é um material muito resistente, maleável e um bom condutor térmico e elétrico.
Foi por mero acaso que surgiu esta grande descoberta realizada por investigadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Após secarem Óxido de Grafeno em cima de um disco de DVD, para formarem uma película de grafeno com recurso ao laser do leitor, e ao forneceram energia durante 3 segundos, este manteve uma pequena lâmpada de LED acesa durante 5 minutos. Para além de uma boa capacidade de carga, o grafeno apresenta uma velocidade de carregamento cerca de 1000 vezes superior às baterias convencionais.
Com a cada vez maior aposta na energia elétrica, inclusive no ramo automóvel, surge a necessidade de encontrar formas de armazenamento de energia cada vez mais eficazes. Até há poucos anos as baterias utilizadas recorriam a metais pesados como Zinco e Cádmio (as pilhas vulgares), deitadas muitas vezes no lixo ou para o chão, contaminando os solos e os rios com estes poluentes perigosos.
Nos dias de hoje, as baterias mais usadas são essencialmente de Lítio, com maior potencial elétrico e recarregáveis (bateria dos telemóveis mais recentes). Contudo, a maior limitação destas pilhas recai sobre o elevado tempo de recarregamento e a pouca carga adquirida.
Esta descoberta pode significar um grande avanço tecnológico num futuro próximo, que poderá permitir o carregamento de um telemóvel em 5 segundos, em vez das 2 a 3 horas atuais, ou de um carro elétrico em apenas um minuto ao contrário das 8 horas (4 horas em modelos mais recentes) para fazer 200 km, nos carros de gamas mais baixas.
Para além de todas estas vantagens o grafeno não é um poluente, uma vez que é constituído apenas por átomos de carbono, podendo inclusivamente ser descartado e usado como fertilizante no jardim.
Este artigo foi escrito pelo NOCTULER Paulo Santos!
Fontes: Science, tom’s hardware, Graphenea, TECMundo
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