Normalmente o sal que ingerimos na nossa alimentação provem ou do mar ou de minas. Mas uma estudante portuguesa da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro quis dar ao mundo mais uma opção, surgindo assim o “sal verde”, ou seja uma planta chamada de salicórnia que pode substituir o sal.
A salicórnia é uma planta que cresce em estuários e salinas, “comestível e saborosa, que conserva o sal e que pode ser mantida no frio por muito tempo. Em alguns países europeus é considerada produto gourmet”, afirma Marisa Ribeirinho, aluna da UTAD, que estabeleceu in vitro as condições para a produção da espécie.
Marisa Ribeirinho, juntamente com a docente Fernanda Leal, está a produzir salicórnia em laboratório. Sendo esta uma planta sazonal, apenas comestível entre os meses de abril e julho, a “forma alternativa para a produção desta planta” em grandes quantidades pode acarretar mais-valias comerciais.
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Esta planta é conhecida e consumida em países como França e Holanda por ser comestível, salgada, suculenta e saborosa pelo que, é muito utilizada em saladas como substituto do sal.
“As sementes, ricas em óleos comestíveis, possuem grandes quantidades de iodo, fósforo, zinco e vitaminas A, C e D, e a planta é referenciada, em estudos científicos internacionais, por conter propriedades antioxidantes, antitumorais, diuréticas, estéticas, entre outras”, afirmam as investigadoras.
Fontes: Ciência Hoje, TV Regiões, O Estudante
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