Durante a tua carreira vais cometer alguns erros. Não há volta a dar. Alguns vão fazer com que sintas vergonha mas poderás sempre aprender e crescer com a experiência.
Se J. K. Rowling nunca tivesse atingido o fundo do poço nunca teria tido a força suficiente para terminar a série Harry Potter – escandalosamente bem sucedida. E se Steve Jobs não tivesse sido demitido da sua própria empresa, nunca teria passado pela “crise de meia idade” que o levou a criar o iPod, iPhone e iPad.
Nem todos os erros são maus, muitos ajudam-nos a melhorar e a encontrar projetos melhores. Vê estes cinco exemplos:
1 – Não aproveitar a viagem de elevador
Poderás ver-te na situação de encontrar no elevador aquela pessoa importante na tal empresa de sonho e, em cerca de 30 segundos, teres que impressioná-la.
Rajat Taneja, agora executivo da Visa, viu-se nessa situação quando trabalhou na Microsoft, no início da sua carreira. Encontrou no elevador um executivo importante com o qual só conseguiu trocar um ”Olá”. Ele teve uma oportunidade e deixou-a escapar por entre os dedos.
Essa viagem de elevador teve um enorme impacto na sua carreira. Rajat escreve no LinkedIn que “essa experiência ensinou-me que no mundo dos negócios, temos que aproveitar ao máximo os momentos e a intimidação não pode deitar a perder uma boa e duradoura impressão.”
2 – Não traçar um plano de carreira de cinco anos
Quando inicias a tua carreira, as pessoas vão perguntar o que pretendes fazer no longo prazo ou onde te vês daqui a uns anos. É até uma pergunta comum nas entrevistas de emprego. Mas algumas pessoas não têm ideia do que querem fazer e não há problema.
Vejamos o exemplo de Vivian Schiller, diretora de notícias no Twitter e ex-CEO da NPR. Ela diz que nunca teve um plano de longo prazo. Quando Schiller começou a trabalhar, disseram-lhe que deveria escolher o caminho criativo ou o dos negócios, contudo, estava interessada em ambos, e, por isso, acabou por nunca escolher.
“Não possuir um roteiro deu-me uma visão alargada. E eu acredito realmente que o sucesso não vem com um plano de instruções. Atinge-se com paciência, um pouco de sorte, e confiança em nós mesmos, para escolhermos as oportunidades certas.”
3 – Não ter a força suficiente para realizar um projeto
Asana Justin Rosenstein podia ter lançado o Google Drive em 2006, mas não conseguiu ter a força suficiente para concretizá-lo. Aos 22 anos, Rosenstein foi trabalhar na Google e teve a ideia intitulada de “Gdrive“, que foi rejeitada por Larry Page.
Rosenstein estava tão intimidado que não tinha a confiança suficiente para lutar pelo projeto. ”Eu não tinha a confiança necessária para saber que estava certo. Para além de não possuir o capital organizacional para influenciar a equipe do Google Docs”. Contudo, “a Google finalmente lançou o Google Drive cinco anos mais tarde”, explica.
Rosenstein aprendeu que, “se estás a viver e a respirar” um projeto, é preciso “entender e articular o posicionamento e estratégia de marketing que é exclusivo do teu projeto”, então, tens que lutar para concretizá-lo, por mais difícil que seja.
4 – Ser despedido
Quando Steve Jobs estava na casa dos 30, a empresa que ele próprio criou demitiu–o. “O que fora o foco de toda a minha vida adulta tinha acabado, e isso foi devastador”, afirmou Jobs em 2005.
Jobs passou o verão de 1985 numa “crise de meia idade”, mas durante o período longe da Apple, criou a empresa de informática NeXT – que mais tarde foi adquirida pela Apple – e lançou a Pixar Animation Studios. Quando voltou para a Apple, cerca de uma década mais tarde, levou a inovação do iPod , iPhone e iPad.
5 – Bater no fundo do poço
Antes da série Harry Potter ser um grande sucesso, J. K. Rowling era uma mãe solteira, que sonhava ser escritora. Depois de ser demitida do escritório da Amnistia Internacional londrino, sentiu que batera no fundo do poço. Ficou sem emprego, não tinha dinheiro, e um filho para criar sozinha.
Num discurso proferido em 2008 na Universidade de Harvard, Rowling explicou como chegar ao fundo do poço a obrigou a terminar o primeiro livro de Harry Potter.
“O fundo do poço não foi divertido em tudo – não estou a romantizar o fundo do poço – mas foi libertador. O que tenho a perder?”
Aprende a conseguir tudo o que queres e constrói auto-confiança! 🙂
Fonte: Emprego pelo Mundo
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