Muitas vezes perguntamos qual é o custo da vida. Nesta pergunta, fingimos que ao definir tal inquietação poderemos ter a fórmula que controla o tempo e o espaço. Mas a vida nem sempre precisa ser definida. Precisa ser sentida e respirada em cada instante que acordamos e descobrimos que ainda estamos com o sangue a correr nas veias.
No meio de tantas maravilhas e dores que o mundo nos pode dar, cabe-nos escolher se da vida tiraremos lágrimas ou se da morte colheremos alegria. No percurso que decidires escolher, há uma coisa que não te podes esquecer: podemos ser o que quisermos. Podemos ser o que a nossa imaginacão permitir.
Quando perceberes isso, então não te vais importar se és adulto ou criança, porque o tecido da vida não escolhe as pessoas pelo tamanho, mas sim pelo desejo de crescer e de ser feliz. Afinal, todos somos grandes e ao mesmo tempo pequenos. Há uma criança que sempre reside no adulto que não quer envelhecer, e há um adulto que reside na criança que não aceita ser comandada pelos seus pais. Tudo isto tem que ver com a aprendizagem que nos é reservada todos os dias.
Lembro-me do poeta espanhol Calderón de la Barca quando dizia que “a vida é um sonho e os sonhos, sonhos são”. Ele parecia perceber que há um poder em cada um de nós de alterar o nosso caminho, que há oportunidade de cada um encontrar-se naquilo que ambiciona, e mais do que isso cantar a música da sua vitória. Mas perceber a vida requer compreender a essência das coisas, requer perceber que cada um deve viver por aquilo que acredita, e acima de tudo usar as suas atitudes para expressar o que se quer da vida: aí se encontra a elegância da beleza.
A vida é o resultado do que cada um pede, é um cofre que somente nos dá aquilo que lá depositamos. A verdadeira liberdade vem do espírito e da alma, da capacidade de sonharmos alto e não nos limitarmos no medo de merecer o nosso cálice da vitória.
Encontramos definições do que somos em cada passo que damos, descobrindo muitas vezes que a meta ainda está longe de ser alcançada, quando pensávamos que já tínhamos ganho a corrida.
Nem sempre serás herói, mas quem disse que a vida precisa somente de “heróis”? A vida precisa sim de gente que não mede esforços para atingir os seus objetivos. E nem todos heróis merecem tal distinção, muitos até se perguntam porque são assim chamados. Isto porque há um peso em aceitar um cargo pelo qual não se lutou.
Muitas vezes preferíamos não ter que tomar determinadas decisões porque são pesadas, mas não há vida sem escolhas, nem há conquista sem um rumo tomado. Vão chegar momentos em que tens de parar para pensar se vais mais rápido ou se reduzes os passos.
Como a vida é um percurso, vai também chegar a fase em que as forças vão parecer ter sido perdidas. Vais parecer frágil de espírito e de carne, quando te deparares com acontecimentos tristes que quase te fazem perder a razão de viver. Nesses momentos, a atitude sensata é sentir a dor, mas não deixar que a dor mude o rumo da tua vida e te faça dependente e prisioneiro do passado, sem perspetivar o futuro.
A vida é uma partilha e há sempre vantagens quando aprendemos a ajudar, amar e deixarmos de ser egocêntricos. Afinal não ha lutas que se vençam sozinhos.
Lembra-te: vais ter muitas surpresas, dias claros vão escurecer. Define o teu percurso de vida e o sacrifício pelo qual lutarias. Procura perceber porque estás vivo e porque o mundo te deve olhar com respeito e depositar em ti alguma confiança. Sê feliz.
Este texto foi escrito pele equipa do Blog Frente aos Factos.
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