De acordo com o inventor, não ralar as rodas na calçada vai ficar muito mais barato e prático!
Por mais que ninguém adore ficar perdendo rios de dinheiro com aulas teórico-práticas das auto-escolas, é inegável o fato de o atual processo de formação de condutores ser insuficiente, frágil e ineficaz.
Além da limitada formação técnica, alguns motoristas, mesmo os experientes, tem maior dificuldade em, por exemplo, executar a baliza, porque a percepção de distância de uma pessoa para outra, e de um veículo para outro em relação à guia varia muito.
Com isso, muitos passam no exame, mas nos primeiros anos de direção vão se expor aos maiores micos e erros. E lá vai estar a baliza aguardando sua próxima vítima. Afinal, quem nunca bateu as rodas, calotas e pneus na calçada, que atire a primeira pedra!
Não é sem motivo que recente pesquisa global realizada pela GfK em 17 países revela que o consumidor brasileiro é o que mais valoriza, nos automóveis, a presença de tecnologias de assistência, sendo uma das mais conhecidas a de estacionamento.
Observando essa necessidade na prática ao testemunhar um motorista estourando as calotas na calçada durante encostamento, o inventor Paulo Gannam criou um auxiliar de estacionamento composto por 4 sensores, cada qual o mais próximo possível de uma das rodas do veículo. O sistema, difere dos park assist tradicionais, pode chegar a menos da metade do preço e auxilia o motorista em manobras com e sem o uso de ré.
Nos dois links abaixo o inventor mostra o funcionamento do conceito e explica as principais diferenças entre sua invenção e os produtos disponíveis no mercado:
O custo de produção por ponto é de aproximadamente 13 dólares, o que tornaria o produto comercialmente mais fácil de popularizar no mercado brasileiro e em economias semelhantes, em que o poder aquisitivo da maior parte dos motoristas não dá conta ou não tem interesse em adquirir carros com funções semi – autónomas e jogos de câmeras com visão 360 graus. “Este projeto é para você que está cansado ou não quer gastar horrores com produtos que não funcionam em vagas difíceis, não apresentam utilidade nenhuma em vagas mais fáceis e não levam em conta o que você realmente precisa” garante o inventor.
Para Gannam, que já tem o projeto com patente solicitada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e dispõe de um protótipo feito em Arduino, o produto tem potencial de destinação tanto ao aftermarket (mercado de reposição de peças), quanto a um espectro específico de veículos em montadoras com perfil mais inovador.
“Criei este produto por acreditar que ninguém deveria ser obrigado a ter uma função semi-autónoma no veículo para poder estacionar com segurança. Este produto dá essa condição, de se estacionar de modo prático e preciso, com e sem o uso de ré, sem perder a liberdade ao dirigir”, avalia.
Parceria: Paulo está em busca de parceiros industriais e comerciais para desenvolver os produtos finais e lançar o sistema no mercado.
Este texto foi escrito pelo Paulo Gannam, formado em jornalismo pela Universidade de Taubaté e especialista em dependência química pela Universidade de São Paulo. Há 6 anos atua com criação e desenvolvimento de novos produtos e escreve sobre inovação.
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