No primeiro semestre de 2018, 51% das mudanças nacionais de curta distância (<25km) envolveram a capital portuguesa. Esta percentagem aumentou o dobro em relação ao ano anterior (21%).
O marketplace online de serviços locais Zaask, a partir de dados recolhidos na plataforma ao longo do ano civil de 2017 e primeiro semestre de 2018, divulgou quais as zonas mais comuns entre os e as lisboetas para mudanças de curta distância. Os dados analisados são relativos à quantidade de solicitações para serviços de mudanças de curta distância (menos de 25 km) nacionais, tendo Lisboa como principal destaque.
Lisboetas preferem mudar-se dentro da sua cidade
No primeiro semestre de 2018, 51% das mudanças nacionais de curta distância (<25km) envolveram Lisboa (ou seja, o ponto de partida ou o ponto de chegada é Lisboa). Para além disso, é de sublinhar que os ou as lisboetas preferem ficar a viver dentro da própria cidade, já que 67% destas pessoas que mudam fazem-no dentro da capital. O segundo destino para o qual a população de Lisboa mais se muda é Amadora (5%), seguindo-se de Almada (3%).
O mesmo fenómeno tem acontecido no Porto: a maioria das pessoas que fizeram mudanças locais no primeiro semestre de 2018 deixaram-se ficar na sua cidade (cerca de 82%). Maia aparece como o segundo destino predilecto (6%).
Há cada vez mais mudanças nacionais
De acordo com os dados obtidos através da plataforma, houve um grande aumento na percentagem de solicitações de mudanças de curta distância em Lisboa. Em 2017, a percentagem de mudanças de curta distância que envolveu Lisboa foi menos de metade da de 2018 (cerca de 21%). Em termos de destino da mudança, a maioria dos habitantes de Lisboa que realizaram mudanças de curta distância deixaram-se ficar na sua cidade (75%). A segunda cidade preferida dos e das lisboetas em 2017 foi na mesma a Amadora, com 3% do volume de mudanças. Sintra e Queluz encontram-se em terceiro lugar nesta lista.
Em Portugal muda-se de casa, em média, 3 vezes ao longo da vida
Segundo o estudo europeu realizado pela imobiliária REMAX At Home in Europe, a população portuguesa muda cerca de 3 vezes de casa ao longo da sua vida. Este valor está abaixo da média dos 16 países em estudo*, que revela que os europeus e europeias mudam cerca de 4 vezes de casa. Os habitantes de Espanha, Polónia e Eslováquia são quem se mantém mais anos na mesma habitação com 2 mudanças ao longo da vida. Por outro lado, os cidadãos e as cidadãs da Finlândia, Suíça e Suécia são os que mais mudam de casa (6 vezes ao longo da vida).
Para além disso, de acordo com o mesmo estudo, um dos factores decisivos para quem procura casa em Portugal – especialmente para aqueles que estão entre os 30 aos 39 anos – é a proximidade da habitação a instalações adequadas a famílias, nomeadamente parques infantis e escolas/jardins de infância.
*Estudo realizado em Áustria, República Checa, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Itália, Países Baixos, Polónia, Portugal, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia e Reino Unido.
Este artigo foi elaborado pela equipa da Zaask, um marketplace online de serviços locais, líder na Península Ibérica. De um personal training a um pintor, a Zaask melhora significativamente o processo de contratação de serviços, ajudando o cliente a encontrar o profissional certo, a qualquer hora,a qualquer hora e em qualquer local. Ao mesmo tempo, ajuda profissionais e PMEs a aumentar o seu volume de negócios.
Fonte: Dados relativos ao ano civil de 2017 e primeiro semestre de 2018, tendo sido recolhidos através da base de dados da Zaask.
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