A cidade de São Paulo, no Brasil, é cinzenta, escura e cheia de prédios, mas isso está a mudar. A Movimento 90°, criadora de jardins verticais em grandes centros urbanos do Brasil, e a Absolut Vodka foram as responsáveis por um jardim vertical que tapou uma fachada inteira de um prédio.
As zonas verdes são fundamentais nas cidades, pois, para além de purificar o ar, produzindo oxigénio, mantêm as cidades mais frescas no verão e absorvem as águas das chuvas no inverno, evitando cheias. As paredes e telhados verdes são uma boa opção quando já não existe espaço nas cidades para criar jardins e parques.
Além de transformar o contexto urbano, o jardim vertical atua como filtro de gases poluentes, isolante térmico e acústico, contribui para aumentar a humidade do ar e a biodiversidade e melhora a estética da cidade. Segundo o estudo divulgado pela Universidade de Birmingham, o jardim pode reduzir até 30% da poluição à sua volta.
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A parede viva ocupa uma área de 220 m² e a sua estrutura foi construída com material reciclado e placas revestidas com dupla camada de feltro, onde são colocadas as plantas de 19 tipos diferentes. A rega e fertilização é feita através de um sistema automático.
Segundo os idealizadores do projeto, esta é apenas uma das 500 fachadas de prédios mapeadas pelo movimento, que poderiam receber jardins verticais na cidade de São Paulo – também conhecida como a Selva de Pedra. O objetivo é tornar a cidade mais verde, habitável e agradável.
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São Paulo está a tentar alterar a sua imagem cinzenta e melhorar a qualidade de vida das pessoas que ali habitam. Exemplo disso são os Pocket Parks (pequenos parques urbanos), que estão a ser criados pela cidade, ou a iniciativa “Árvore que sente” em que o objetivo era chamar a atenção para a importância que as árvores têm no meio ambiente, na regulação do clima e na qualidade do ar nas cidades.
Fontes: Ciclo Vivo, SustentArqui
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